sábado, 30 de maio de 2015

Um "Mochilão" cheio de amor para dar




O Grupo Editorial Record, um dos maiores da América Latina, que conta com onze “perfis diferenciados” em termos de literatura de gênero, começou um projeto direcionado ao público jovem chamado “Mochilão da Record”, do qual o primeiríssimo encontro aconteceu... Aonde? Aonde, hein?! Em FORTALEZA! Isso mesmo, e eu estava lá para conferir de pertinho essa novidade maravilhosa!
O evento, ocorrido nesta sexta-feira (29), contou com a apresentação de Guilherme Felippone, que é Gerente de Marketing da editora, e Shirley Higaki, Coordenadora de Merchandising e Treinamento, e com uma convidada super gente boa, a Editora Executiva da Galera Record, Ana Lima.
Eles falaram sobre livros já lançados e de imenso sucesso, como Memória da Água, de Emmi Itäranta, Red Hill, de Jamie McGuire — autora de Belo Desastre — e Elena, A Filha da Princesa, de Marina Carvalho, e sobre alguns livros que estão por vir, como Sr. Daniels, de Brittainy C. Cherry. E ainda nos mostraram livros que ainda nem sabem quando serão lançados, como Harry Potter – Lugares Mágicos dos Filmes. Além de soltarem alguns spoilers sobre a Binal do Rio 2015.
Ah! E os brindes (superfofos, por sinal) que CADA UM ganhou, hein? Uma sacola personalizada, botton, marcadores, plaquinhas de porta e um bloquinho de anotações muito bacanas. Afora os sorteios de livros, cujos quais alguns nem foram lançados ainda, vejam bem, cujos quais também não ganhei nenhum (risos).
Gostei da técnica que usaram para sorteio. O Guilherme entregou, na entrada do local, um papelzinho com números para cada um. No final, sorteou catorze daqueles números e cada um dos sorteados teve que rodar a roleta com as fotos dos livros que tinham em cima da mesa. O livro em que ela parasse, seria o prêmio do sorteado. Mais justo impossível!
Foi tudo muito bom, bem humorado e interessante. Dúvidas esclarecidas, outras surgidas, mas o que importa é conhecer de perto como [quase] tudo funciona. E ver, também, algumas das primeiras pessoas que podem tocar no seu livro para publicação.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Eu gosto de ler por que...

O Vida de Escritor quer saber: por que você gosta de ler?

Ah, porque é como uma terapia para mim. Não, não, não; porque eu adquiro mais conhecimento! Ah, eu leio por hobby, por gostar mesmo. Affe, eu leio por obrigação. Hahaha, eu amo ler, e quando se ama, motivos para isso são inexplicáveis. EU NÃO GOSTO DE LER, ORAS — esse é o tipo de pessoa que dá vontade de matar.
Se você NÃO gosta de ler, então nem continue lendo esta matéria, porque não é de seu interesse. Agora, se você quer começar a gostar, prossiga, prossiga...
Ler é um exercício que cresceu junto com a escrita, milhões de anos atrás, apesar de ter passado bastante tempo restrito apenas aos nobres e ao clero. Hoje, ler é tão fundamental como respirar, veja só.
Conheço pessoas que lêem por que simplesmente não há nada melhor para fazer — e não há mesmo, aceitem. Eu, como já tenho muito mais afazeres, adoraria dizer o mesmo. Enfim... Quem lê, ouve, fala e escreve bem, como já estou cansado de ouvir de quase todos os meus amigos leitores, embora alguns ainda não escrevam tããão bem assim.
E se você gosta mesmo de ler, o que lê? Romance, poesia, fantasia, sci-fi, terror... Há várias opções de gêneros literários para se gostar. Isso não quer dizer que você goste de apenas um deles. Há quem goste de romance e sci-fi — bizarro, né? —, e ainda quem leia livros técnicos e humor — esses dá pra engolir.
O melhor de ler é ter com quem debater depois. Fazer parte de grupos e mais grupos de leitores faz bem, não só para o desenvolvimento das ideias com diálogos, mas também para a formação de opinião através de outras diferentes.

Agora, diga lá você, leitor: você gosta de ler por que...


terça-feira, 26 de maio de 2015

E com aquele gostinho de quero mais, hein? Como que faz?



Nós, cearenses, sabemos bem a importância que a arte conterrânea tem em nossas vidas, não é mesmo? E como com a contemporaneidade tudo vira arte, a internet entra nesse meio como o pontapé inicial. Hoje, vários artistas se tornam famosos graças a esta abençoada rede de, digamos, comunicações, de modo que crescem, em nome, de maneira viral, graças a trabalhos marcantes, principalmente quando o assunto é humor.
Vimos nos blogs maneiras de nos expressar e mostrar ao mundo muitas das coisas que ele não vê. Alguns conteúdos apresentados nesses pequenos — ou não tão pequenos — portais acabam atingindo a sociedade informatizada com baques surpreendentes, e é sobre isso, trazendo esta matéria, que quero falar com vocês hoje.
Nesta segunda-feira (25) o jornal O Povo promoveu um encontro de blogueiros no Espaço O Povo de Cultura e Arte, com o tema “A Força da Internet: de Anônimo a Webcelebridade”, que deveria ter começado às 19:00h, mas atrasou um bocadinho... Com quatro convidados mais que ilustres: Camilla Uckers, RomaGaGa Guidini, Rochelle Santrelly e Diego Jovino; todos artistas que ganharam sua fama com algo em comum: o humor disponibilizado em rede mundial.
Um evento bem-humorado — “óbiveo”, como diria Camilla — e cheio de histórias, loucas e de superação, que deixaram muita gente chocada. Polêmicas, desavenças, acontecimentos marcantes na vida de cada um, porque “fazer comédia” não é só viver de gargalhadas por toda parte. E se eles estão onde estão hoje, é por que nada foi tão fácil.
O Diego, criador do Suricate Seboso, por exemplo, preservou a própria imagem criando o personagem do Suricate. E eu sei que vocês todos sabem o quanto ele repercutiu, não é? Pois acreditem: ele começou deixando currículos no Centro de Fortaleza. Segundo ele, a ideia de criar personagens humorísticos que usam nossas gírias e sotaques cearenses surgiu com a existência de outras páginas, que já eram relacionadas a outros estados na nossa região. Hoje, quando vai às palestras e eventos que é convidado, conta como foram suas experiências, as rejeições de outros criadores de conteúdo e como ele entrou nesse meio e cresceu tanto, as pessoas se surpreendem, curtem seu trabalho e, é claro, não deixam de admirar o bom-humor retratado nas tirinhas do jovem fortalezense.
Já a Camilla Uckers, a RomaGaGa e a Santrelly... Essas dão a cara a tapa, puseram o pé no mundo e brilham como qualquer estrela deve brilhar, cada uma a seu modo, com sua identidade particular e os desafios que tiveram de passar.
Percebe-se que, mesmo com algumas dificuldades, nós, cearenses, não nos deixamos abater, desanimar, pois sempre há um motivo para sorrir. E são essas pessoas, que começaram com um vídeozinho no YouTube e que hoje vão para todos os lugares do país, que nos incitam a acreditar no nosso potencial não só como cearenses, mas como brasileiros.
Sinceramente, esse tipo de evento me anima e cativa a querer crescer mais no mercado, fazer minha identidade evoluir e ter meu lugarzinho no mundo, seja como ou com o que for. E esse blog é uma das minhas ferramentas de início. E gostaria de agradecer a vocês que têm acompanhado e que permanecerão acompanhando.
Fiquei sabendo que o evento acontece todo mês, na última segunda-feira, e sempre traz temáticas diferentes. E eu ainda encontrei com uma pessoa completamente doce e doidinha, a Micaela Ramos, do Feita de Versos e Letras (palmas para ela; clap, clap). Ou seja, o negócio foi “papocado”!
Ah, aproveitando a ocasião, fiz uns clicks bem loucos durante o evento e, podem ter certeza, alguns memes puderam ser gerados numa boa. Fiquem agora com as nossas imagens exclusivas e até mais, leitores!











E agora... Os memes!

Teve gente que duvidou...


E teve quem tirasse de tempo...


Teve gente que assustou-se com o papoco...


 Teve quem ficasse passado/passada com o que aconteceu...


E a apresentadora mandou o carão...


E acabou sendo...




domingo, 24 de maio de 2015

#review02 - "A Herdeira de Hélzius - Os Sete Animais Sagrados", de L. M. Ariviello

Um pulo no espelho



Todos os dias novas inspirações surgem nas mentes de escritores para criar novas histórias. Todos os dias essas histórias passam para o papel de maneira cautelosa e criativa. Todos os dias, esses autores tentam inovar seu jeito de contar essas histórias, buscando maneiras de fazer o leitor sentir-se preso e fascinado com os personagens, criaturas e ambientes. E L. M. Ariviello — pseudônimo de Manoel Oliveira — ergueu, do alicerce ao topo do telhado, o castelo firme que é A Herdeira de Hélzius – Os Sete Animais Sagrados, unindo, um por um, todos esses elementos fundamentais.
O livro, lançado este ano (2015) pelo selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, da editora Novo Século, e trata-se da narração da aventura de Alana, uma garota excepcional, que em poucos dias se mete em algo que não pode largar: seu próprio destino.
Na Terra, Alana era criada por Clementina, uma mulher de fibra e, deveras, poderosa. Com o surgimento de uma marca branca no braço da garota, as coisas foram começando a mudar, levando-a a um inevitável caos. E, numa bela noite, assistindo um filme com sua “mãe”, as duas enfrentam um ataque de lobisomens. Isso mesmo: lobisomens.
Isso obriga Clementina a contar talvez a parte mais importante de toda a verdade sobre a garota: ela não era da Terra. E, com um feitiço, mandou-a, através de um espelho, de volta a seu planeta natal: Hélzius.


Ao chegar, Alana vê-se cercada por uma série de plantas e criaturas diferentes de tudo o que já havia visto em seus treze anos de vida humana. Além de descobrir que é uma fada... quer dizer, uma bruxa... Ah, um momento... Ela descobre que é uma mestiça, algo jamais permitido em Hélzius. Por conta disso, todos querem vê-la morta, inclusive alguns membros de sua família.
Mas... tchã, tchã, tchã, thcããã!... Um profeta acaba salvando sua vida — mesmo depois de uma bela surra — com a notícia de que ela, Alana Vonys Deymos, é a Herdeira de Hélzius, algo bom e ruim por vários motivos que você só descobrirá se ler o livro.


Com o desenrolar da história, a cultura de Hélzius nos é apresentada como algo bem peculiar. Cerimônias, leis, costumes, comidas e criaturas novas surgem a cada capítulo, até que chega a parte da aventura, em que Alana e mais alguns amigos mágicos vão em busca das esferas dos sete animais sagrados, na tentativa de salvar esse novo mundo de uma iminente ameaça.
O bom de ler livros nacionais é que, muitas vezes, você pode manter contato direto com o autor e discutir algumas ideias. No caso desse livro, o autor fazer parte do mesmo grupo de escritores que eu, a ACeJE – Academia Cearense de Jovens Escritores, e sempre mantemos contato para falar algo sobre o grupo, sobre nossos trabalhos e tudo o mais.
Outro lado bom — como se houvessem lados ruins — de ler livros nacionais, é que você conhece o modo de escrever das pessoas que podem estar pertinho de você, considerando como um possível material de estudos e pesquisa.
A capa do livro, a diagramação, a cor das páginas; AHH conseguiu me surpreender em todos os aspectos. Porém, como nada pode ser perfeito, uma vírgula a mais ou a menos, aqui e acolá, ainda pôde ser encontrada. Mas, afora isso, a história foi muito bem contada e, é claro, como todo bom livro de aventura que deixa um gostinho de quero mais, merece uma continuação. Fiquemos no aguardo de novidades do Sr. Ariviello.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Um item prático para guiar-se em uma boa leitura

Todo bom leitor precisa saber em que parte do livro sua leitura foi interrompida, nem que para isso ele memorize página, parágrafo e linha em que parou — sério que alguém faz isso? Por isso, um ser abençoado, que deveria ser beatificado por isso, inventou os marcadores de páginas, que, como todo mundo sabe, garantem que não fiquemos perdidos nas nossas leituras.
Acho interessante afirmar: os marcadores de páginas nunca foram inventados; na verdade, eles sempre existiram e estão sendo modificados a cada dia que passa.
Com a evolução da humanidade, bem como da escrita/leitura/tecnologia, até hoje esses marcadores de página assumem formas, cores e texturas diferentes. Eu, por exemplo, coleciono marcadores de papel, silicone, ferro e até de papiro — esse pai do papel mesmo. Mas hoje vim falar de um tipo específico de marcadores: os magnéticos!
A Mystique Bookstore — parceira do blog — postou nesta terça-feira (19), no Facebook e Instagram, fotos e informações sobre os marcadores que estava idealizando há alguns dias. Tratam-se de marcadores magnéticos, de diferentes cores e formatos, mais que encantadores!
Aqui estão alguns deles, e para adquirir é super fácil! Basta entrar em contato com a loja através do WhatsApp: +55 (85) 8627-7256 ou pelo Facebook: www.facebook.com/mystiquebookstore. Como ainda não têm loja física, os pagamentos são à vista e os recebimentos ficam por conta dos clientes, podendo ser realizados nos shoppings e terminais de Fortaleza ou enviados pelos Correios para fora da cidade.












segunda-feira, 11 de maio de 2015

Qual o seu problema com autores nacionais?!

Um texto de Alexandre de Almeida sobre leitores que não sabem aproveitar o que tem ao seu redor!

Gostaria de, primeiramente, agradecer a quem está acompanhando o Vida de Escritor. É uma honra poder mostrar para vocês novidades e dicas do meio literário. Porém, não é bem disso que venho falar hoje.



Não por que eu escreva, nem por que tenha amigos que escrevam, mas pelas minhas experiências como leitor e adepto das redes sociais, entendo que questões de gosto [literário] são indiscutíveis. Mas um questionamento reina: há uma justificativa sensata para que você não goste de certas obras ou autores, ou você simplesmente não gosta por achar que determinada história não é boa? Porém, uma pergunta maior paira, principalmente no nosso querido país: qual o seu problema com autores nacionais?!
Com a chegada do século XXI, muita coisa foi mudando na cultura brasileira, principalmente na literatura. Na primeira década, o número de editoras era um tanto baixo, e suas publicações, raras e não muito... nacionais, se é que me entendem. E podem crer: até mesmo as editoras têm sua preferência em termos de nacionalidade. Mas agora, na segunda década, temos tantos autores e tantas histórias novas e boas que até as livrarias tem estantes próprias para escritores brasileiros!
O que isso tem a ver com o gosto literário das pessoas?, vocês me perguntam. Tem tudo a ver, minha gente!
Desde que o escritor nacional passou a ser valorizado pelas livrarias e que o número de editoras no país aumentou, os leitores têm voltado mais seus olhos para as “coisas da terra”, as novas manifestações de arte e tecnologia que os livros nacionais tratam em suas histórias, poesias ou lições.
Mas aqui e acolá ainda cruzo com alguém que julga um conterrâneo como incapaz de produzir um romance de Ficção Fantástica ou uma coletânea de contos, alguém que diz que “brasileiro é burro e não consegue escrever nem o nome direito, que dirá um livro”. Ainda ouço pessoas dizerem que eu, eu mesmo, me acho o tal por escrever histórias que misturam realidade e fantasia. Ainda dou de cara com indivíduos que usam pseudônimos estrangeiros quando vão publicar suas obras por que chamam mais atenção na hora de vender.
E é aí que pergunto: se você tem vergonha de usar seu nome, de honrar sua própria nação, porque as pessoas iriam lhe olhar torto, de que adianta publicar um livro no seu país? É como se a pessoa não conhecesse Paulo Coelho, como se quisessem apenas imitar J. K. Rowling, que não é brasileira, e não querer que seu nome fique famoso.
Simples: a intenção não é mesmo engrandecer seu próprio nome; a intenção de escrever um livro, ter todo o trabalho de pesquisar, revisar e diagramar, mandar para uma editora, ser avaliado e aceito e chegar à publicação NÃO é tornar o seu nome famoso, mas mostrar que seu trabalho é que é bom. Você será famoso? Sim! Mas concentrando-se só em você, seus trabalhos nunca serão bem sucedidos, nunca terão o resultado que você espera que tenham, justamente por que você só quer ter um prestígio maior que outros.
E para os leitores que têm um “pré-conceito” — adoro falar assim, porque preconceito, em si, é um conceito pré-estabelecido —, que nunca abriram um livro da Carolina Munhoz ou da Thalita Rebouças, que nunca, sequer, se interessaram por autores até da mesma cidade que a sua, uma dicazinha básica: VAI LER, Ô, DESOCUPADO FALADOR! Dizer que um brasileiro é incapaz de produzir conhecimento é dar um soco na própria cara, autoflagelar-se, desrespeitar a si mesmo.
Eu, particularmente, não sou de ler clássicos da literatura nacional, mas isso se deu por que já li e realmente não gosto. Prefiro os mais atuais, mais compreensíveis e que, de algum modo, me ensinarão a falar minha própria língua. Tente ler algo do tipo, pelo menos um conto, de um escritor nem que seja de outro estado. Não é certo desvalorizar o trabalho de alguém que passou noites em claro, dores de cabeça e recusou vários compromissos para escrever uma boa história. Se fosse com você, leitor/novo escritor, garanto que não lhe agradaria.
No mais, está dado meu recado, certo? Nada de sair por aí falando “asneiras”, como diria Visconde de Sabugosa. Curta mais a sua cultura, afinal, ela é nossa.



quarta-feira, 6 de maio de 2015

Um livro para minha mãe

5 livros para dar de presente no dia das mães


O dia das mães está chegando e você não sabe com o que presentear a sua? Meu Deus... Você só não está mais perdido/perdida por que estou aqui para lhe orientar.
Sua mãe gosta de ler? Hmm... Esse é um bom começo. Mas que livro você daria a ela? É nessa hora que o bicho pega. Muitas vezes não sabemos que tipo de leitura nossas mães, quando curtem, curtem. E fazer uma surpresa acaba sendo um pouco difícil, enxergando dessa maneira.
Há aquelas mães religiosas, que gostam de ler livros referentes à seu respectivo credo/gosto. Há as mães v1d4 l0k4 (“vida louca”), que já gostam mais de fantasia, sangue e destruição — não é o caso da minha. Tem as mães que gostam de suspense ou livros técnicos ou romances românticos extremamente melosos — acho que a maioria delas gosta.
Enfim, não é por que são mães que você deve dar um livro de receitas ou uma bíblia. Pense bem: você é um bom filho e tem criatividade suficiente para dar a sua mãe o que ela gosta.
Eu, conhecendo bem a mãe que tenho, daria algum dos seguintes livros:

1 – Fim, de Fernanda Torres

Sinopse: O público brasileiro acostumou-se a ver Fernanda Torres no cinema, no teatro ou na televisão .Com 'Fim', seu primeiro romance, ela consolida sua transição para o universo das letras. O livro focaliza a história de um grupo de cinco amigos cariocas. Eles rememoram as passagens marcantes de suas vidas - festas, casamentos, separações, manias, inibições, arrependimentos. Álvaro vive sozinho, passa o tempo de médico em médico e não suporta a ex-mulher. Sílvio é um junkie que não larga os excessos de droga e sexo nem na velhice. Ribeiro é um rato de praia atlético que ganhou sobrevida sexual com o Viagra. Neto é o careta da turma, marido fiel até os últimos dias. E Ciro, o Don Juan invejado por todos - mas o primeiro a morrer, abatido por um câncer. São figuras muito diferentes, mas que partilham não apenas o fato de estar no extremo da vida, como também a limitação de horizontes. Sucesso na carreira, realização pessoal e serenidade estão fora de questão - ninguém parece ser capaz de colher, no fim das contas, mais do que um inventário de frustrações. Ao redor deles pairam mulheres neuróticas, amargas, sedutoras, desencanadas, descartadas, conformadas. Paira também um padre em crise com a própria vocação e um séquito de tipos cariocas. Há graça, sexo, sol e praia nas páginas de 'Fim'. Mas elas também são cheias de resignação e cobertas por uma tinta de melancolia.

2 – Cidades de Papel, de John Green

Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

3 – Minha Mãe é Uma Peça, de Paulo Gustavo


Sinopse: 'Minha mãe é uma peça', agora em livro e com histórias inéditas de Dona Hermínia. Essas crianças ainda matam Dona Hermínia de tanta preocupação. Após berrar com os filhos no teatro, no cinema e na TV, ela agora narra as desventuras com a família em livro. Marcelina, que está “imensa de gorda”, e Juliano, que em vez de trabalhar prefere decorar as coreografias daquela “cantora negona linda, a Cebion”, não são os únicos que escutam poucas e boas. Sobra bronca também para o ex-marido, Carlos Alberto, para a nova mulher dele, “a vaca da Soraia”, e para a empregada Valdeia, “que prefere ser chamada de secretária, mas ainda não chegou lá”.
Em sua estreia na literatura, Dona Hermínia — ou melhor, Paulo Gustavo, seu criador — fala sobre sexo, dietas e religião, dá conselhos de como criar os filhos, explica a antipatia que tem por Freud e sua “mania de colocar tudo que é culpa na mãe”, mostra como navegar na internet e faz seu guia de viagens. E, ao contrário dos manuais que ensinam como segurar o marido, conta os segredos para não perder o ex. 
Paulo Gustavo ficou famoso com o monólogo Minha mãe é uma peça, em cartaz desde 2006. Pelo papel, foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2013, o espetáculo virou filme, que teve o maior público do cinema nacional no ano, com 4,6 milhões de espectadores. Agora, a dona de casa divertida e mandona, que arranca gargalhadas cúmplices no teatro, na TV e no cinema, surge no livro Minha mãe é uma peça em fotos, ilustrações e textos inéditos escritos com a colaboração de Ulisses Mattos e Fil Braz.

4 – O Milagre, de Nicholas Sparks


Sinopse: Jeremy Marsh é um jornalista cético que dedica a vida a investigar e desmentir fenômenos sobrenaturais. Ele está no auge do sucesso, prestes a ir trabalhar na TV, quando recebe uma carta curiosa.
Nela, uma senhora relata a ocorrência de luzes estranhas e fantasmagóricas no cemitério de Boone Creek, uma pequena cidade na Carolina do Norte. Farejando uma boa história, Jeremy sai de Nova York e vai passar uma semana lá.
Quando começa suas investigações, ele conhece a obstinada Lexie Darnell. Responsável pela biblioteca local, ela está determinada a proteger as pessoas e a cidade que tanto ama – e nem um pouco disposta a confiar no forasteiro. Depois de sofrer pelo término de dois relacionamentos, ela tem duas certezas: a primeira é de que seu lugar é em Boone Creek, e a segunda é de que não se pode acreditar num homem tão sedutor quanto Jeremy.
O que ela não imagina é que o jornalista também tem suas feridas. Ele nunca conseguiu superar completamente a dor de seu casamento desfeito e a frustração de saber que jamais poderá ser pai.
Enquanto tenta descobrir a verdade por trás das luzes do cemitério, Jeremy tem que desvendar também os próprios sentimentos e se vê diante de escolhas muito difíceis, entre elas a de voltar para a vida que conhece em Nova York ou fazer algo completamente novo: acreditar.
O milagre é um romance que explora os maiores mistérios de todos: os do coração.

5 – Mãe, te amo com todas as cores, de Christina Rose


Sinopse: Proporcione à sua mãe o dom do relaxamento através deste inspirador livro de colorir. As belas e detalhadas ilustrações de Mãe, te amo com todas as cores vão levar sua mãe a uma jornada de paz e serenidade, enquanto as maravilhosas palavras e citações celebrando a maternidade vão lembra-la de o quanto ela é especial. Seja ela uma mãe que já adora colorir ou uma mãe que não pega em um lápis de cor há anos, ela com certeza encontrará aqui algo que vai amar. Cada uma das cinquenta ilustrações traz no verso uma frase especial, possibilitando que a página seja recortada e emoldurada, deixando essa obra de arte nascida do amor à vista de todos na casa. Dê um toque especial ao tempo livre de sua mãe com um presente especial e terapêutico — e mostre a ela o quanto você a ama.


Gostou? Que bom! Então agora você já tem uma ideia do que pode dar à sua amada mãezinha nesse domingo. E lembre-se: pense bem na hora de escolher e presenteie com um título que a agrade tanto quanto você mesmo imagina. Corra para a livraria mais próxima!

terça-feira, 5 de maio de 2015

#review01 - "Sequestro em Urbana", de Severino Rodrigues

O que fazer por um amigo?


Sinopse: “Se o seu melhor amigo fosse sequestrado, o que você faria?
Quando o jovem Renato desaparece, seu amigo, Pedro, toma uma decisão: resolve descobrir o que aconteceu e por quê. Para isso, segue algumas pistas e percorre a cidade de Urbana atrás da identidade do responsável pelo crime. Mas jamais poderia imaginar que a resposta estivesse tão perto...”

Você tem um/uma amigo/amiga que se arriscaria para encontra-lo/la em seu cativeiro? Ou você mesmo/mesma teria essa audácia de correr tal risco? Pois bem, antes de terminar a resenha, já lhes vou dizendo: este livro mostra o quão importantes os amigos podem ser e/ou parecer, em determinados casos.
Estando com minhas leituras um tanto atrasadas ultimamente, resolvi pegar o livro do Severino, que adquiri na bienal do ano passado (2014), e começar a ler para tirar o atraso. Tudo bem, ele é curtinho, dava para ler rapidinho, mas não se deve julgar um livro pela aparência.
Sequestro em Urbana, publicado em 2013 pela Cortez Editora, trata-se do romance de estreia de Severino Rodrigues, um jovem pernambucano com um talento incrível para suspenses. O conheci também na bienal, e me recordo que, quando passava do lado do stand que ele estava, ele me abordou sim, me abordou (risos) com a seguinte pergunta: “O que você faria se seu melhor amigo fosse sequestrado?”
Sinceramente, na hora, disse que não sabia o que responder. Acredito que pelo fato de não estar preparado para tal pergunta. Mas hoje eu diria: “Faria o possível e o impossível para encontra-lo!”
Por quê? Simples! Foi o que o Pedro, protagonista da história, fez: procurou, de todas as formas, seu amigo Renato, filho do dono da Folha de Urbana, que foi sequestrado por... Não vou dizer!
No decorrer dessa busca pelo amigo, foram levantadas várias suspeitas, muitas delas que, no final, realmente eram verdadeiras. E outra coisa: mais pessoas foram sendo raptadas durante das investigações do rapaz. Porém, isso não fez com que ele desanimasse e prosseguiu com a busca incessante.
É mais uma daquelas tramas que você não esperava o que realmente acontece. O leitor fica entusiasmado de tal maneira que esquece qualquer coisa ao seu redor para poder ler, de tão fascinante.
Sem falar nas ilustrações, feitas por Robson Araújo, que nos proporciona ideias de como são as cenas descritas. Robson trás um currículo recheado e prêmios e trabalhos fora do país, o que é notável levando em conta o complemento esplêndido que deu ao livro.
Espero que, assim como outros detetives famosos, Pedro solucione outros casos, juntamente com seus amigos. Quem sabe teremos um 007 brasileiro, não é?