quinta-feira, 30 de julho de 2015

#review07 - "Espíritos de Gelo", de Raphael Draccon

Um homem e as dores da memória

Sinopse: Um homem acorda acorrentado numa sala de tortura sem se lembrar de nada.
Um baixinho com uma camiseta do Black Sabbath o interroga, enquanto os capangas - "dois sujeitos vestidos com roupas de couro apertadas, compradas em algum sex shop de baixa qualidade para simular o mais próximo possível de um clube sadomasoquista" - o auxiliam. Eles querem que o homem conte o que aconteceu - detalhadamente - antes de chegar até ali. Querem que ele explique como foi parar dentro de uma banheira cheia de gelo.
O problema é que seu inconsciente está bloqueando essas informações por causa de um trauma.
Numa narrativa emocionante e misteriosa, Raphael Draccon conduz o leitor ao universo desse homem acorrentado pelos próprios erros e dramas. Sexo, magia e vingança se misturam para criar uma trama surpreendente. 


Nunca havia lido nada do Raphael Draccon, e olha que tenho todos os livros dele ─ autografados, ainda por cima. Mas são tantos livros para ler, discutir com alguém, alguns presentes, algumas indicações... Você acaba ficando cheio de prioridades, e, a quem deveria realmente priorizar, a quem mais admira, você acaba deixando um pouco de lado. Da próxima vez que encontrá-lo, pedirei desculpas pessoalmente.
E outra: nem sabia por qual livro começar. Perguntava a um e outro fã em comum e sempre me indicavam ou Fios de Prata ou Espíritos de Gelo. Daí, escolhendo a meta de férias, pensei: “Ah! Vamos pelo mais fininho”. Lembrete: nunca julgue um livro pelo número de páginas.
176 páginas podem fazer você suar [de tensão] até a última gota.
Espíritos de Gelo é um livro à parte do que Raphael escreve ─ Fantasia ─, e não se engane achando que, por não ser algo com que o autor está acostumado a trabalhar, uma obra de outro gênero não seja tão boa quanto as outras ─ o que não posso mesmo afirmar enquanto não ler os outros livros dele.
No livro, publicado pela editora LeYa em 2013, um homem está sendo torturado para se lembrar de cada momento desde que teve a ideia de se matar [pulando de uma ponte] interrompida por uma mulher misteriosa que mudaria sua vida. Mariana Slaviero acabou mostrando àquele homem ─ cujo nome juro não me recordar se foi citado ─, mesmo depois de ele ter perdido o pai e a empresa que herdara, que ele poderia ter tudo o que mais desejasse, incluindo paz e tranquilidade, sem temer qualquer ameaça do destino.
Porém, o destino não costuma esquecer as ameaças que faz. Ele as guarda sob sete portas com sete cadeados, cada. E há sete chaves para cada um dos cadeados. O destino lembra-se melhor do que está sendo protegido do que de cada chave de cada fechadura de cada cadeado, e tudo isso representa a lerdeza que memória humana tem para chegar aos motivos que explicavam o fato de se estar acorrentado, sendo torturado, sangrando, sem um rim e agonizando coisas que ninguém compreenderia se tivesse acontecido de verdade.

E talvez tenha mesmo acontecido. Será? Afinal, em que país não existem seitas que cultuam sabe-se lá o que, onde vários ricaços se reúnem para fazer coisas que vão além do pudor ou da razão ou dos dois? Em que país os “interrogatórios violentos” para conseguir informações valiosas deixaram de existir? Em que país, mesmo com toda a educação e o dinheiro, com tudo de bom e melhor, o filho de algum milionário não cometeria as mesmas besteiras que esse cara fez?
Pode não ter acontecido, mas, na ficção, uma mentira é uma verdade moldada para parecer surreal.
Além de toda essa loucura envolvida na trama, Raphael ainda fez, não uma nem duas, mas umas quinhentas ou mais referências a tudo o que você puder imaginar ─ desde o que sua mãe disse quando você nasceu até o que uma mulher diz a você em um motel; desde uma produção cinematográfica nacional, até uma internacional. Traduzindo: é contada a criação e o fim do mundo, que nunca foram completamente comprovadas, em termos de cinema, rock e até religiões ocultas.
O mais importante de tudo: isso jamais confundiria a cabeça de um bom leitor.
Creio que, só essas poucas ─ ah, nem tão poucas assim, né? ─ páginas foram suficientes para fazer crescer em mim uma nova paixão por uma nova escrita. Aliás, se eu tivesse realmente pego Espíritos de Gelo ou qualquer outro livro do Raphael Draccon antes, teria ficado completamente fissurado da mesma maneira.
Sou um admirador do trabalho dele e da Carolina Munhóz, sua esposa, claro! Os dois, por um incentivo não completamente consciente, me fizeram embarcar nesse mundo amável e louco que é a literatura. E justamente pro serem brasileiros, me mostraram a esperança nos livros nacionais e como eu devia apreciá-los.
O que posso fazer agora é agradecer aos dois e indicar, sem sombra de dúvida, um maravilhoso livro do Rei Dragão: Espíritos de Gelo!

O autor: Raphael Draccon é roteirista profissional e autor de literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais.
É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter Association.

sábado, 25 de julho de 2015

#review06 - "Ferramentas dos Deuses", de Fábio Bahia de Oliveira

As ferramentas de Fábio



Sou apaixonado por contos. Lê-los e escrevê-los são mesmo atitudes prazerosas, ainda mais quando se pode compartilhá-los.  De fato, contos podem ser as melhores histórias, talvez por serem narrativas curtas e práticas, que não cansam nem desgastam nossa mente com sua leitura.
Em Ferramentas dos Deuses (2014), Fábio Bahia nos trás histórias novas sobre seres mitológicos, deuses e até fatos da atualidade. São 10 contos trabalhados de maneira culta e educativa, com uma pitada de humor e ─ por que não? ─ loucura.
O autor baiano faz alusão a Netuno, Thor, Pã e até Lúcifer, e atribui cada uma de suas ferramentas a pessoas e lugares do mundo atual. Logo, cada narração expressa o ponto de vista de alguém a respeito de cada símbolo retratado.
Gostaria muito de contar um pouco de cada conto, mas seria chato da minha parte por dois motivos: eu contaria TUDO aqui (risos) e cansaria você, que deve estar lendo agora. Então vamos aos 3 que escolhi.
O Martelo de Thor, por exemplo, é um conto inspirado no deus Thor da mitologia nórdica, cujo martelo porta(va) poderes inumanos, capazes de, principalmente, invocar raios de Thor sabe onde. Na versão de Fábio, um jornalista vai investigar o dono de uma fazendo onde, mesmo na seca, tudo é sempre vivo e verde ─ graças a um dos poderes do martelo. Nisso, o repórter acaba descobrindo que o dono dessa fazenda é o portador da arma do deus trovão, graças a um acontecimento inesperado do qual não posso falar.
Em Encontro Folclórico, um famoso caçador, a quem é chamado de Caçador mesmo, resolve ir à caça em uma reserva florestal e acaba encontrando alguns seres do nosso folclore, enganando alguns deles, porém, sendo aprisionado por um em especial.
E, no que escolhi por ser o mais engraçado de todos, Preciosos, o funcionário de uma repartição conta como seu colega, um tremendo “mão-fechada”, conseguiu colocar os bofes de todo mundo para fora com um almoço um tanto... exótico.
Fábio fez questão de mostrar, com essas histórias curtas, alguns sermões, como se fossem mesmo fábulas. Foram expostas morais ─ talvez renovadas pelo autor ─ de histórias antigas e novas, pontos de vista críticos e com todo sentido e fatos cômicos completamente malucos. No mais, foi uma leitura divertida e saborosa, com o mais belo teor de classe.

terça-feira, 21 de julho de 2015

10 escritores de Fortaleza que você PRECISA conhecer!


Mesmo que não tão valorizado, um escritor nunca desiste, nunca desanima, nunca falha consigo mesmo. Somos feitos de amor, de conhecimento, de harmonia, de união, de esperança, de criatividade. Ainda não se sabe ao certo o porquê desse preconceito todo com a própria nação, mas uma coisa é certa: há mais escritores nacionais talentosos e desconhecidos por aí do que o que há lá fora.
Todos os dias, nasce um novo nome na literatura nacional. De todas as cidades, estados, regiões do nosso Brasil, sempre tem alguém, mesmo que uma pessoa, que escreva qualquer coisa ─ poesia, ficção, contos, crônicas. Escrever é uma arte como todas as outras, e tem sua beleza natural e única, que varia apenas de artista.
Em especial, hoje, gostaria de falar dos meus conterrâneos, os escritores cearenses, autores que entrei em contato durante esses dias e que me encantei com o trabalho de cada um. Uma equipe forte, composta por DEZ autores que você realmente precisa conhecer!
Vamos lá?




Um escritor de primeira viagem, que descobriu o mundo da literatura com mais afinco durante o ensino médio, Alexandre de Almeida é natural de Pentecoste, Ceará, mas mora em Fortaleza, é estudante de Jornalismo e um bibliófilo assíduo. Sempre apaixonado pela música e resolvendo uní-la à sua nova paixão, a literatura, decidiu escrever Magos da Música, seu primeiro livro. Criativo e dono de uma imaginação fértilmente cativante, Alexandre sempre foi muito prestativo e gosta de se manter o mais organizado possível.
Livro: Magos da Música (2014)




Karla Mylena Araújo Felismino é natural de Fortaleza, nascida em 2 de setembro de 1991. Seu gosto pela leitura teve inicio com os livros da saga Harry Potter e a adaptação teatral "O anel dos nibelungos", desde então passou a escrever fanfictions inspiradas no famoso bruxinho para o jornal da Escola pública onde frequentava. Publicou seu primeiro romance, intitulado “O Mundo de Marguerite Sülever” em 2012, e mais dois volumes da Saga Elyse Dark. Nesse meio tempo, a autora, lançou um intervalo de seis obras, sendo que duas delas se encontram no wattpad, totalmente gratuitas. Mylena, atualmente é estudante de Recursos Humanos e membro oficial da Academia Cearense de Jovens Escritores. Dedica seu tempo livre a Trilogia Valera, sua série teen de fantasia, aventura e romance, tendo o primeiro volume "A herdeira de Ótavos" publicado em 2014 na Bienal Internacional do livro de São Paulo, e agora, o volume 2 "O medalhão Ígnis" na bienal do livro Rio, dia 05 de Setembro de 2015.
Livros: O Mundo de Marguerite Sülever (2011)
A Investigação Criminal de Elyse Dark (2011)
Elyse Dark – O Vírus da Morte (2011)
Conto dos Sülever (2011)
Trilogia Valera – A Herdeira de Ótavos (vol. 1) (2014)
Trilogia Valera – O Medalhão Ígnis (vol. 2) (2015)

Talita Nogueira, nascida na cidade de Porto Velho, Rondônia.  Aos cinco anos, mudou-se para o Ceará onde vive até hoje. Passou sua infância e adolescência morando em um sítio a 15 km de Fortaleza, capital do Estado, no convívio com a natureza, perto de animais e plantas e longe dos movimentos urbanos. Já no ensino médio, foi premiada por quatro vezes em concursos literários no Colégio em 2004, 2005 e 2006. Recebeu ainda um prêmio por encontrar-se entre os dez maiores leitores da biblioteca em 2006. Em 2012, foi agraciada com o 6º lugar no Prêmio de Literatura UNIFOR, tendo seu texto selecionado e publicado em Coletânea. Talita Nogueira é advogada e escreve para a Obvious Lounge e Revista Berro, ambas colaborativas. Curiosa, amante dos acasos, meio peixe, meio borboleta, meio pedra, meio palavra. Alma extraterrestre, ama tudo aquilo que não conhece muito bem, e escreve pra que a corrente não caia e a bicicleta amarela siga caminho. Amante das artes, lê e escreve com frequência e estuda teatro há quase cinco anos. Para ela, escrever é como ferver a mente até exalar vapor de espírito em versos!
Livro: Como Se Fosse Verdade (2014)

Jairo Sarfati é estudante de letras inglês na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e escritor. Publicou o primeiro livro com 18 anos (Diário Póstumo de Charlotte), já participou de Bienais por todo o país, ficando entre os mais vendidos do estande. Esgotando o estoque fornecido pela editora em todas. Quer ser um grande escritor, mesmo que sua paixão por literatura esteja mais relacionada a tradução. Escreveu o Brilho da Maldade para mostrar ao mundo sua terra tão amada. Membro da Academia Cearense de Jovens Escritores.
Livro: Diário Póstumo de Charlotte (link) (2013)

Escritor e professor de Filosofia. Publicou, em 2011, O Corpo Arcaico, que recebeu notória crítica nos meios literários dentro e fora do Ceará. Em 2012 publicou Solidão Singular, sendo apontado como um dos grandes livros da atual poesia cearense. Em 2014 organizou em conjunto o livro Retratos de Abismo e Outros Voos, uma antologia com 10 jovens poetas cearenses contemporâneos. É um dos membros fundadores do grupo Acrônico de literatura. Os livros de Renato Pessoa contextualizam os dramas humanos, a precariedade do existir, a pequenez da vida, do acaso, a soberania da morte. Em prosa ou em poesia, Renato Pessoa pensa o homem em sua fragilidade, no limite entre o ser e o não-ser, entre viver e morrer.
Livros: O Corpo Arcaico (2011)
Solidão Singular (2012)
Retrato de Abismo e Outros Voos (em conjunto) (2014)

Humberto Efieli



Humberto Efieli nasceu em Fortaleza no ano de 1991. É um amante das artes e estudante de design gráfico. Trabalhou com teatro em 2012, empenhando-se com animação de eventos interpretando Edward Mãos de Tesoura.  E hoje é a mente por trás do Maestro Marreta. É a mente, mas você, caro leitor, é a alma. A inspiração do autor trazida da infância por intermédio dos contos de fadas o levou a conceber este livro. Eis uma viagem para tudo que há de melhor – e pior – na cabeça de um Peter Pan. Sua proposta é reanimar certa forma de contar histórias, criando um mundo primoroso para qualquer idade, cheio de tramas que encerram alguma complexidade, mas sem largar das particularidades simbólicas e extravagâncias das visões infantis. Um arrancagambow pra você!
Livro: O Magnífico Maestro Marreta e Suas Meias Vermelhas – Jornada No Vale Maravilhoso (2015)

Quixeramobinense, graduado em Letras pela UECE, nascido em 10 de maio de 1990. Autor dos livros de crônicas “A Menina da Chuva” e “Lá nas Marinheiras”, o escritor  e professor de Língua Portuguesa da Rede Pública de Ensino, Bruno Paulino, é uma das referências quando se fala em Literatura no Sertão Central do Ceará. O seu livro mais recente, “A Menina da Chuva”, lançado pela Editora Premius, é repleto de referências à infância. Com textos simples e curtos, que lembram a delicadeza da natureza, já é adotado em várias escolas particulares da região.
Livros: Lá nas Marinheiras (2012)
A Menina da Chuva (2013)

Uma cearense um tanto quanto tagarela de 21 anos amante da literatura, louca por fotografia e apaixonada pela publicidade. Que, aos seus 19 anos, resolveu fazer uma viagem pelo seu coração, misturar um pouco daquilo que já viu e viveu por aí, e fazer virar seu primeiro livro. Ah! E viagens, chocolates e aventuras radicais são quase que codinomes dela.
Livro: PCicose do Amor (2013)

Nascida em Fortaleza, no Ceará, licenciada em História, a autora, Cristina Aguiar, escreve desde criança. Suas primeiras tentativas consistiam em tentar recriar diálogos de filmes que gostava. Depois, passou a criar histórias próprias tentando dar continuidade a esses filmes. Aos dezessete anos já se aventurava a fazer esboços na procura de uma história ideal. Acumulou vários cadernos com fragmentos de textos que nunca foram para frente. Viajantes foi o primeiro livro que conseguiu terminar, mas acabou encostando-o na gaveta, apesar da opinião favorável daqueles que o leram. Aconteceu o mesmo com A Tenda Peregrina, um romance juvenil sobre um grupo de jovens arqueólogos que parte em busca de um artefato bíblico. Quanto ao livro A Profecia de Hedhen, foi um sonho realizado. Ele é a soma de várias experiências que deram certo e o início de uma saga cujo terceiro volume já está sendo escrito.
Livros: Os Tronos da Luz (vol. 1) – A Profecia de Hedhen (2012)
Os Tronos da Luz  (vol. 2) – As Árvores Sagradas de Nod (2014)

Emerson Bastos é músico (compositor, cantor e violonista), poeta e designer gráfico. Nasceu em Fortaleza CE no dia 27/01/1985, mudou-se para Araraquara SP antes de completar 1 ano de idade e lá viveu até os 15.
Iniciou suas atividades artísticas ainda criança através do desenho. Na adolescência descobriu o rock nacional e a poesia contida em suas letras. Teve seu primeiro violão aos 15 anos e em poucos meses de treino começou a compor suas próprias canções. Formou sua primeira banda aos 16 anos, juntando-se a amigos do colégio para defender uma de suas canções em um festival de artes dos colégios públicos de Fortaleza. Passado o festival, deu continuidade as atividades musicais ao lado dos amigos Alan Sales (guitarra), Ton de Souza (baixo) e Rômulo Albuquerque (bateria) formando a banda "Produto Interno Bruto". A banda durou 4 anos e durante esse período tocaram em festas, bares, casa de amigos e gravaram um CD com músicas autorais.
O interesse pela poesia, sem ser a das letras das canções, surgiu por volta de 2004 quando teve em suas mãos a publicação independente de poemas de seu amigo Zacarias Barbosa (o Vanzac), o livro "Hemorragia". Um grande número de amigos publicavam seus poemas em fanzines e, por isso, ao invés de começar sua leitura pelos "grandes clássicos", emersoN começou pela literatura underground. Nesse mesmo período começou a escrever poesia e publica-las em fanzines para fazer escambo com os amigos. Além de trocar por outros poemas, emersoN também vendia esses livretos para poder comprar CD's, camisetas de bandas e ir aos show's de rock que aconteciam no "Canto das Tribos", na Praia de Iracema.
Em janeiro de 2014, após vários anos dedicados a trabalhos formais, sendo o último motorista de transporte público em Goiânia GO, porém nunca tendo deixado de escrever poemas e compor canções, emersoN decide largar tudo e viver de arte.
Dos cadernos os poemas foram parar numa série de livretos chamada "retratoS de dentrO de miM". Produzindo de forma independente e vendendo de mão em mão, emersoN leva sua poesia às praças e bares do Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza CE. Foram vendidos de janeiro de 2014 a maio de 2015, segundo os cálculos do poeta, mais de 6 mil exemplares. Os livretos também são vendidos para outros estados pela internet e enviados por correio.
Ainda em janeiro de 2014 emersoN também deu início a produção das letras e músicas que farão parte do seu primeiro álbum fonográfico, "relacionamentoS afetivoS romanticamentE políticoS". No dia 03/05/15 lançou a primeira parte da demo do projeto com 5 das 11 canções que irão compor o álbum.
Livros: retratoS de dentrO de miM (vol. 1) (2014)
retratoS de dentrO de miM (vol. 2) (2014)
retratoS de dentrO de miM (vol. 3) (2014)
                                                                                      

Espero que tenham gostado das sugestões e que procurem conhecer ainda mais os trabalhos desses grandes autores.

sábado, 18 de julho de 2015

Parceira Nova!

Há uma infinidade de autores no Brasil, e eu adoraria ser amigo de cada um deles. As únicas dificuldades nisso tudo são: tempo e distância. Mas tudo bem. Fazemos o que podemos na medida do possível. E sempre tem alguém a quem você se apega mais que outros.
Hoje tenho o orgulho de lhes apresentar mais uma parceira do nosso blog. A conheci dos grupos literários no Facebook e já havia conversado com ela várias vezes. E agora, vamos ajudar um ao outro no meio literário. Estou falando de Raquel Pagno!

Biografia:
Raquel Pagno nasceu em Lages, SC, em 1982. Escreve desde a infância, é graduada  em Administração de Empresas e trabalha atualmente como projetista e cartógrafa.
Publicou no livro Contos de Grandes Autores Brasileiros, pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores, e em dezenas de antologias literárias. Participou do Audiobook Vampiros de Alma, pela Radio Digital Rio e da coletânea Sede Vampírica, com participação especial de Paulo Coelho e Stephen King.
Publica no blog As Leituras da Mila, onde posta semanalmente contos e capítulos de livros na coluna intitulada "No Meu Mundo...", e no blog entre a Escrita e os Meus Escritos, na coluna "Falo Mesmo!", sobre suas experiências no meio literário.
Venceu o 8º concurso literário de Suzano, edição Cora Coralina, na categoria “Contos” no ano de 2012 e ganhou o Prêmio Literário Cláudio de Souza, na categoria Melhores Contistas.
Em 2013 recebeu o Prêmio Luso-Brasileiro na categoria Melhores Contistas e o 2º lugar no I Festival de Contos do Rio de Janeiro.
Recebeu o Prêmio Diamonds of Art and Education conferido pela Abrasa, o Prêmio Latino Americano de Excelência Artística, o troféu de Excelência Cultural, em comemoração aos 70 anos da ABD (Associação Brasileira de Desenho e Artes Plásticas).
Em 2014, foi agraciada com o Prêmio Interarte com a obra Seablue, na categoria Melhores Romances.
Associada à LITERARTE (Associação Internacional de Escritores e Artistas), é membro correspondente da ALAF – Academia de Letras e Artes de Fortaleza, da ALG (Academia de Letras de Goiás), da ACLA (Academia de Letras, Artes e Ciências de Vitória), Do Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Lisboa (Lisboa/Portugal), da ALAV (Academia de Letras e Artes de Valparaíso/Chile) e embaixadora da Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture (Paris/França).
Em Portugal, publicou os romances Rubi de Sangue (2011), pela editora Òmega, Seablue (2012), editora Corpos e Herdeiro da Névoa (2013), pela Chiado Editora, seu primeiro livro a ser comercializado no Brasil, onde também publicou o livro Legado de Sangue (2013) e a segunda edição de Seablue (2014). Serão lançados, ainda em Portugal, os romances O Voo da Fênix e A Revelação, pela editora Òmega e no Brasil o romance Senhores dos Sonhos, pela editora Buriti.

Livros:

Senhores dos Sonhos
Existe um universo paralelo dentro dos sonhos.
Existem seres capazes de invadir mentes, criaturas mitológicas, perdidas no esquecimento.
Lorena pensava estar enlouquecendo. Todas as noites seu arqui-inimigo Hank Hirano invadia seus sonhos para assombrá-la. Não bastasse ter que suportá-lo nas aulas de Educação Física, o professor ainda o transformara em seu parceiro nas aulas de Biologia, durante todo o trimestre.
Ela não suportaria sua presença, não fosse pelo fato de Hank ter confessado viver sonhos idênticos aos seus. A curiosidade de Lorena, aliada às ótimas notas de Hank em Biologia, eram motivos suficientes para aturá-lo algumas horas por dia.
A procura por respostas levará Lorena a um universo totalmente desconhecido, onde humanos e Kitsunes, as famosas raposas de nove caudas, são ao mesmo tempo aliados, ao criar a perigosa organização dos Senhores dos Sonhos, e inimigos mortais.

O Voo da Fênix
De repente, Natália vê-se diante de uma nova realidade: um aneurisma cerebral, que pode se romper a qualquer momento. Diante da nova realidade, descobre uma força de vontade antes adormecida e a vontade de encontrar o homem que a atormenta todas as noites em seus pesadelos. Para isso, ela vai contar integralmente com a ajuda de seu amigo Andrew, que a encoraja a iniciar uma terapia de regressão. Durante as consultas, Natália se depara com o misterioso homem dos sonhos e presencia sua morte repetidas vezes. Andrew a acompanha a uma viagem rumo ao desconhecido. Uma vez encontrado o intocável homem dos sonhos, nesta vida um destemido e apaixonado piloto de acrobacias, resta-lhes inventar uma maneira de chamar sua atenção e fazer com que ele ouça o relato de Natália.  Ela tem uma ideia fixa: nesta vida, vai livrá-lo da morte precoce que o aguarda.

2020 – A Revelação
A cientista Jéssica Salles não parava de remoer mágoas, ainda mais depois que a sua descoberta foi anunciada como mérito de seu ex-professor. Não era fácil admitir que a academia de ciências a ignorara. Apenas o padre Victor, escorraçado por Cornélio dos laboratórios da USP, demonstrara interesse nas suas pesquisas. Tornaram-se amigos, até que Victor foi atacado, quase perdendo a vida. A polícia relacionara o espancamento a outros assassinatos. Mas por que ele sobrevivera? De repente a vida de Jéssica estava de cabeça para baixo. Victor lhe conferira uma missão: viajar para El Salvador, conhecer o centro de pesquisas LAP, e encontrar o cientista Eduardo Miller, que lhe revelaria toda a verdade sobre as profecias. Mas, antes que Miller pudesse lhe dar explicações, a natureza mostrara sua fúria... Agora ela precisava chegar ao lendário templo maia e ajudar o escolhido em sua missão. O futuro de toda a humanidade estava em suas mãos. Se falhar, todos morrerão!

Herdeiro da Névoa
Inácio Vaz acabara de chegar à Paris com algumas moedas no bolso e a grande vontade de se tornar advogado. Depois de ser surpreendido pela beleza de Chloé Champoudry, enquanto esperava pela entrevista que lhe garantiria a bolsa de estudos na Sorbonne, e encantado pela garota dos cabelos de fogo, trocara equivocadamente Direito por Artes. Desesperado por ter abdicado do sonho, Inácio descobre que seu nome não consta em nenhuma das listas de matrículas. Disposto a esclarecer o mal entendido, não percebe que seus documentos foram trocados. O rosto na foto é seu, mas o nome, de outro. Stephen, seu colega de quarto, tenta convencê-lo a assumir a nova identidade. Os documentos pertencem ao herdeiro da dinastia Roux, um milionário desaparecido sem deixar rastros. Preso em um leque de mentiras e suspense, Inácio trava uma luta com sua própria consciência, enquanto apaixonado, procura pela garota que lhe roubara o coração.​

Seablue
Eduardo levava uma vida tranquila, até o furacão Daniele passar por ela. Nunca sentira-se tão apaixonado e mal acreditava que já estava de casamento marcado e que passaria sua lu ade mel a bordo do Seablue, um doa maiores transatlânticos do mundo. ​Em outro ponto de São Paulo, morava Joana que, vinda o interior, acabara por se envolver com Igor, um homem maduro com quase o dobro da sua idade. Igor queria surpreendê-la com o pedido de casamento e as passagens para sua primeira viagem à sós. Embarcariam em uma semana no SeablueMas eles não contavam com as traquinagens do destino, que inesperadamente colocaria as vidas de Joana e Eduardo em xeque e faria com que Daniele e Igor aprendessem a conviver e superar os obstáculos causados pela solidão e pela dor de perder um amor verdadeiro.

Legado de Sangue/Rubi de Sangue
Legado de Sangue é a versão digital de Rubi de Sangue e está disponível na Amazon.com.
Os olhos de Miguel eram como duas esmeraldas. Incrivelmente verdes, espelhavam algo profundamente doce, uma ternura quase inacreditável, uma espécie de encanto capaz de enfeitiçá-la totalmente. Carmem mal podia acreditar que ele estava vivo, escondido entre as ruínas do casarão que fora de sua família, em um remoto e misterioso passado, do qual sua mãe, Teresa, fizera questão de protegê-la. Foi Miguel quem salvou sua avó, Francesca, quando fugira dos sangrentos massacres da guerra na Itália; foi ele quem a salvou e os seus dois filhos, da mais completa miséria. E foi também ele quem os amaldiçoou. Miguel era o último dos vampiros e somente a última das bruxas poderia realizar seu mais profundo desejo: gerar um herdeiro, capaz de perpetuar a espécie e dar continuidade a sua história.

Noites Sombrias 
Quando a noite cai e os deuses perversos saem às ruas, o sangue dos mais temerosos congela nas veias, o coração para e alma esmorece. São nas noites sombrias que o maiores pesadelos se concretizam, que os terrores saem dos filmes e que a morte vaga livremente. O barqueiro está te esperando, as portas do abismo se abrem e te convidam a entrar. Aceite nosso chamado, desbravador incauto, o Anjo Negro e muitos outros te esperam, com suas inspirações macabras, no Vale da Morte.






Gostaria de agradecer à Raquel tanto pela confiança como pela parceria, por me disponibilizar o livro que não vou revelar até que chegue em minhas mãos e, garanto: você não vai se arrepender. Aos leitores, obrigado pela atenção!

terça-feira, 14 de julho de 2015

#review05 - "Memória da Água", de Emmi Itäranta

Água e Morte: de mãos dadas


Sinopse: Num futuro distante, depois de muitas guerras, a Europa foi dominada pela China, e o bem mais precioso dos tempos antigos se tornou tão escasso quanto a liberdade. A água passou a ser controlada e distribuída em cotas pelos militares. Noria é filha de um mestre do chá, uma profissão muito antiga que tem conhecimento sobre a localização das nascentes de água. Ela está sendo treinada para substituir o pai, e dentre todos os ensinamentos, ele revela à filha seu maior segredo: uma fonte natural escondida que fornece água para a família. Desamparada em um mundo destruído, ela começa a questionar o significado de tamanho privilégio. Guardar esse segredo é negar ajuda ao restante de população, e ajudá-los é colocar em risco a própria vida: os militares punem severamente quem for descoberto desfrutando de alguma fonte ilegal de água. Como o pai a ensinou, é preciso ter sabedoria para compreender o verdadeiro poder da água. Mas Noria também aprendeu que a sabedoria representa, acima de tudo, o poder de decidir seu próprio destino, a escolha entre lutar e se entregar.

A autora: Emmi Itäranta é mestre em drama e em escrita coletiva. Envolveu-se em uma mistura eclética de atividades literárias: já foi dramaturga, colunista e crítica de teatro. Escreve ficção em finlandês e em inglês, e atualmente trabalha em seu segundo romance. Memória da Água ganhou diversos prêmios e foi finalista do Philip K. Dick Award.

Resenha:
Muitos dizem que é impossível prever o futuro, que ele pertence a Deus e que não existe nada que possa mostrá-lo a nós, meros mortais. Apesar disso, unindo imaginário e realidade, somos capazes de fazer suposições a respeito desse tempo que virá. Foi isso que, em Memória da Água, Emmi Itäranta comprovou.
A distopia, narrada por Noria Kaitio, se passa num futuro um tanto distante, em que os oceanos ─ aumentando por conta do derretimento das geleiras causado pelo aquecimento global ─, devastaram continentes inteiros, mataram milhares de pessoas e esgotaram muitas fontes de água potável. Um tempo em que a China dominou a Europa, tomando qualquer território e reservatório de água que pudesse tomar.
Noria era filha de um mestre de chá ─ ícone da cultura chinesa; é como um sacerdote que guia as cerimônias de chá para seus convidados ─, a única e provável sucessora do mestre Kaitio. Na história, ela seria uma espécie incomum de mestre do chá, simplesmente por ser mulher ─ que eu já achei algo bem proveitoso da parte da autora. Sua família guardava um segredo que poderia mudar a vida de muitas pessoas, e que, como para todos os outros mestres que antecederam ela e seu pai, seria passado para ela: a família Kaitio era responsável por uma nascente secreta de água, desde muito tempo.
Sua mãe, Lian Kaitio, recebe uma proposta de trabalho em uma cidade distante, o que a impossibilita de ficar com a família. À Noria é ofertada a opção de escolha: ou ficaria em seu vilarejo e seguiria com o aprendizado e, em breve, formatura, para mestre do chá ou iria com a mãe para Xinjing, estudaria e se formaria em qualquer outra coisa. Depois de um dilema tortuoso, ela decide ficar com o pai e formar-se, porém, com outros objetivos.
Noria e sua amiga, Sanja, descobrem tecnologias do então chamado “mundo antigo” ─ que seria o que vivemos hoje ─, como fitas TDK, CDs e um aparelho de som que reproduzia as duas mídias. E ainda tinha as VHSs, mas não serviram de nada. Na parte em que Sanja conserta o aparelho, a autora descreve exatamente como usar e, eu juro, me peguei lendo um manual de instruções.
Mas esse é, também, o momento em que elas descobrem que estão tão perto de uma descoberta como jamais saberiam se não fossem curiosas a ponto de ouvir os CDs encontrados ─ relatos de uma “expedição Jansson” em busca das “Terras Perdidas”, onde, supostamente, haveria água consumível.
Confesso que, em alguns momentos, cochilei lendo. Por ser uma história lenta, em que a personagem se vê, muitas vezes, dividida entre contar a verdade e prosseguir omitindo-a, acaba se tornando bem cansativa. Porém, como pontos positivos, posso, com certeza, destacar: conteúdo filosófico ─ quem nos acompanha nas redes sociais pode ver quantos quotes postamos e vamos continuar postando do livro ─ e temática abordada.
Em Memória da Água, publicado pela Galera Record no Brasil em 2015, qualquer pessoa que tivesse um encanamento clandestino, uma fonte de água ou uma nascente, como os Kaitio, e fosse descoberto pelos guardas da água, receberia um peculiar círculo azul ─ que eu percebi, mais tarde, ser o da capa do livro ─ na porta de casa, que indica que um membro daquela família cometeu um crime de água e está condenado a um sofrimento que só saberá quem ler o livro.
Apesar do cenário brevemente oriental, consegui associar o livro ao filme brasileiro Acquaria (2003), estrelado pela dupla Sandy & Junior, que relatava um futuro em que a água era escassa, quase extinta. O mesmo tempo de Noria Kaitio. O mesmo tempo em que podemos viver e morrer pela água, séculos à frente. Ou anos. Ou dias.
O livro ensina que “a morte é amiga próxima da água”. Que nós, sem água, somos apenas pó; somos terra. A essência da vida humana é esse líquido, essa mistura química natural que, a cada dia que passa, some em proporções surpreendentes do nosso mundo, de nós.

domingo, 12 de julho de 2015

Queremos seu quote!

Oi, gente! Tudo bom?

Vocês lembram que eu fiz uma matéria sobre quotes outro dia (aqui)? Pois bem! Agora é a sua vez de colaborar conosco!
Se você gosta de ler e sempre registrar algum trechinho em algum lugar (um diário literário, redes sociais ou até mesmo no bloco de notas do celular), estamos recolhendo essas anotações para a confecção de quotes (texto em imagem) para publicarmos nas nossas redes sociais.
Para contribuir você não paga nada além de uma pequena taxa de atenção:
- A citação deve estar tal qual está no livro, conto, crônica, poesia etc.;
- Você deve enviar, além do texto da citação - entre aspas -, nome do autor, título do livro, seu nome completo e cidade e estado (e país, se for o caso) em que mora.
- Para onde enviar? Pro email do blog, oras!: vidadeescritor@hotmail.com (obs.: coloque como assunto do email a frase "Toma um quote" - sem questionamentos, por favor).
- Se achar mais fácil, também pode mandar para nossa página no Facebook,

Está esperando o que? Quem tem que esperar somos nós! Aguardamos sua contribuição!


terça-feira, 7 de julho de 2015

#review04 - "Assassino por Opção", de Clayton De La Vie

Prazer em lhe matar

Sinopse: Gustavo Chambers: artista, famoso, rico e psicopata. 
Através de uma narrativa breve, o livro aborda não somente o dia-a-dia de um serial killer, como também tenta esclarecer as motivações para que uma pessoa se torne um assassino em série.
Em "Assassino por Opção", o autor deixa evidenciados diversos fatores que impliquem na necessidade que algumas pessoas sentem em ferir o outrém e mostra como um serial killer pode ser alguém extremamente normal, embora viva (ou nem tanto assim) um conflito gritante...

A morte nunca será uma opção ─ a não ser que você seja um suicida. Mas sempre será uma coincidência. Só que o Clayton me convenceu, com o Gustavo, de que a morte é só uma consequência do sofrimento excessivo.
Em Assassino por Opção, Clayton De La Vie conta a história de Gustavo Chambers, um renomado artista que possuía uma famosa galeria, onde realizava eventos e exposições; um assassino fabuloso! Um conto de terror inspirado em outro conto do autor, presente no livro Minicontos Macabros.
Gustavo, desde criança, sentia essa sede, essa vontade de matar insaciável. Claro, sempre que lhe aparecia oportunidade, era só escolher a vítima e idealizar a cena perfeita a fazer caso autoridades maiores decidissem envolver-se. Para ele não era tão difícil, e sempre atuava muito bem.
Sua fascinação pela morte era tão grande que, como todo serial killer, ele mantinha sua “assinatura”: guardava as cabeças de suas principais vítimas.
No decorrer do conto, aparece Mirella, que logo se torna uma nova funcionária da galeria, já que Daniel, que também aparece no conto, “suicidou-se”. Aliás, as mortes se tornariam ainda mais enigmáticas se não conhecêssemos o assassino.
O que mais me chamou atenção foram as mentiras do nosso personagem sanguinário. Mudanças de nome, passagens pela polícia e por outras autoridades e simples liberações simplesmente por portar um pequeno distúrbio mental. Nunca havia visto um personagem com tanto prazer em matar, principalmente da maneira como matava.
Breve e sinistro,  Assassino por Opção não descreve muito os personagens, talvez porque isso o tornaria demorado e, consequentemente, cansativo. Mas possui uma ótima trama, digna de filmes de terror onde um suposto assassino é totalmente oculto.
Adoraria contar um pouco mais sobre o livro, mas spoilers, infelizmente, não são permitidos. Maaas... garanto que, se lerem, terão uma belíssima surpresa nos últimos capítulos. Para adquirir, basta clicar aqui.
Espero que tenham gostado da resenha de hoje. Até a próxima!

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A magia dos quotes


O que é um leitor que nunca guarda sequer um trechinho de algo que leu na memória? Bom, não é um leitor, diga-se de passagem. Nem sei o que é, sinceramente (risos).
Como um bom leitor, eu AMO criar quotes, tanto que até posto algum, de vez em quando, nas redes sociais do nosso blog. Eles têm um efeito mágico, tanto pelas cores como pelas fontes usadas. Mas você sabe o que é um quote?
Em um texto de Leopoldo Corrêa Roza, no site Aprendendo Inglês intitulado “As Armadilhas da Língua Anglo-Americana”, pegamos as seguintes interpretações:
Quotation: Não é usado para ‘cotação’. É usado para ‘citação’.
Quotation marks: Não são marcas de cotação. São ‘aspas’ (" ").
Quote e Unquote: É ‘abrir aspas’ e ‘fechar aspas’, respectivamente.”
Ou seja, um quote é uma citação. O trecho de um livro, filme ou qualquer outra coisa entre aspas.
Essas citações podem ser feitas à mão ou graficamente, usando programas de edição ─ que nem a gente faz. Também podem ser feitas para si, em diários de leitura, ou postadas sem imagem mesmo nas redes sociais. Como já falei, essas imagens compostas por textos em cores e formas bonitas têm efeitos mágicos e, muitas vezes, tocantes. Tais citações também podem ser feitas em cima de fotos de relacionadas às frases.
Aqui vai uma pequena contribuição minha e de alguns autores aos quais pedi opiniões sobre quotes:
“Um quote é, em qualquer instância, um fragmento de ideia que enfeita e ilumina a razão. É o trecho de um sentimento, de uma poesia, de um livro, de um filme; um parte memorável de como algo foi dito com tanta vontade, tanto vigor.” (Alexandre de Almeida)
“Não apenas uma citação, o quote é uma representação de uma ideia, de um conceito que não poderia simplesmente ficar preso nas páginas de um livro. Em suma, o quote não reflete um pensamento, ele o incorpora.” (Clayton De La Vie)
“Uma dor interna sem saber a razão, insuportável. A Guerra dentro deles se espalha externamente e afeta os inocentes.” (Anderson Vitorello)

E aqui estão alguns que fiz e já postei pelo Facebook, Twitter e Instagram do nosso blog: